“Temos um número temendo de portugueses aqui. Penso que a segunda maior participação internacional. A primeira são os Estados Unidos”, disse à Lusa Paddy Cosgrave, informação depois confirmada pela sua assessoria.

“O segundo é Portugal por causa da relação próxima” entre os países, mas também pela Web Summit que se realiza em Lisboa desde 2016.

Portugal está representado na Web Summit Rio por 25 startups, ligadas a áreas como software, educação ou inteligência artificial.

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BlockBee, Blue Insight Technologies, Deeploy.me, Dizconto, Enline, Frontfiles, Go Beesiness, Hoopers, IDE Social Hub, Infinite Foundry, ITERCARE, Knok Healthcare, LEADZAI, Mentorise, Modatta e Move, assim como a My Data Manager, MyCareforce, ndBIM, Neroes, Sensei, SheerME, Swood, Vawlt Technologies e Wallstreeters são os representantes portugueses.

O empreendedor irlandês explicou ainda que a decisão para que a Web Summit se realizasse no Rio de Janeiro foi tomada devido à grande participação de brasileiros em Lisboa.

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“No ano passado, foram cerca de 3.000, 4.000”, disse. “Era claro para nós que o Brasil era o mais importante mercado na América Latina”, frisou.

Paddy Cosgrave disse ainda esperar que as perceções que os empresários têm do Rio de Janeiro mudem tal como mudaram em relação a Lisboa.

“Acho que a marca de Portugal mudou. Não somente por causa da Web Summit, a Web Summit desempenhou um pequeno papel. Oxalá com o tempo a perceção que se tem do Rio [de Janeiro], como uma cidade de festa, seja tomada de forma muita mais séria, como aconteceu em Lisboa nos últimos cinco, seis, sete anos”, sublinhou.