POS Conhecimento aprova financiamento para 2ª fase dos pilotos de compras electrónicas

20 jul 2005 15:42

Este artigo tem mais de 18 anos

O financiamento necessário para a segunda fase dos projectos piloto de compras electrónicas foi aprovado pelo POS Conhecimento. Os seis ministérios envolvidos nesta fase contam com uma verba de 1,1 milhões de euros, 75% assegurados pelo FEDER.

Já foi aprovado o financiamento para a segunda ronda de projectos piloto de compras electrónicas. Da competência do POS Conhecimento esta aprovação permitirá dar seguimento a uma segunda vaga de projectos que pretendem adequar as estruturas dos organismos da Administração Pública central à compra centralizada de bens e serviços, com recurso à plataforma electrónica de compras do Estado.

O projecto foi desenhado pela UMIC e nasceu na anterior legislatura, período em que ficou praticamente concluída a primeira ronda de pilotos, que envolveu sete ministérios e a presidência do Conselho de Ministros. A segunda fase do projecto envolve mais seis ministérios e prevê um investimento total de 1,1 milhões de euros, refere o portal de Compras. Deste montante 75 por cento é comparticipado pelos fundos do FEDER e o restante pelas secretarias gerais de cada ministério.

Nesta segunda fase avançam para o piloto de compras electrónicas o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Ministério da Economia e da Inovação, o Ministério da Administração Interna, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Ministério da Cultura e o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. Os montantes totais previstos para a desenvolver a iniciativa variam entre os 140 e os 300 mil euros para cada uma das estruturas, sendo que o Ministério da Cultura tem o menor orçamento e o Ministério do Ambiente o maior.

Entre os principais objectivos dos pilotos de compras electrónicas está a geração de poupanças e o aumento de eficiência no processo de aquisição de bens e serviços, com a eliminação de desperdício nos vários organismos tutelados por um mesmo ministério. Para chegar a esta fase os ministérios envolvidos têm de fazer todo um trabalho de levantamento de custos que na primeira ronda de pilotos, só por si, permitiu poupanças.