O processo de separação do grupo Portugal Telecom tem levado a PT Multimédia a perdas sucessivas no mercado bolsista. Nas três últimas sessões - incluindo a de hoje - as acções da empresa desvalorizaram, tendo a queda mais acentuada sido ontem registada: 6,87 por cento.
De acordo com uma análise do Jornal de Negócios, para o facto contribuem vários factores, como a saída de Zeinal Bava da presidência executiva da empresa, a divulgação das condições em que se realizará a operação e uma forte pressão vendedora de investidores que consideram alto o número de acções da nova empresa a que irão ter direito depois do spin-off.
A este facto, apontado por um analista à Reuters, juntam-se outros como os receios de que a empresa fique vulnerável a uma OPA depois da operação de separação da PT e a forte concorrência a que a nova companhia ficará sujeita depois da autonomização da PT.
No que se refere à concorrência será a PT a principal sombra pelos recursos, dimensão e panóplia de serviços, a que se poderá juntar também a licença de televisão digital terrestre. Vários analistas consideram que resolvida a questão da propriedade da rede de cabo - com a venda da PT Multimédia - a PT é o player melhor posicionado para vencer o concurso que se aproxima.
As acções da PT Multimédia negociavam a meio da manhã abaixo dos 11 euros, acumulando já uma descida superior a 3 por cento. Tendo em conta os últimos três dias, a empresa agora liderada por Rodrigo Costa já desvalorizou 10 por cento.
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