A Microsoft obteve lucros de 6,37 mil milhões de dólares no segundo trimestre fiscal de 2013, que compreende os resultados obtidos entre outubro e dezembro de 2012. Os lucros baixaram dos 6,62 mil milhões de dólares registados em igual período de 2011 e ainda assim foram suficientes para ficar em linha com as estimativas dos investidores.

Mas em Wall Street todos esperavam que as receitas totais fossem maiores. Os valores das estimativas apontavam para os 21,6 mil milhões de dólares enquanto a Microsoft reportou 21,45 mil milhões de dólares em ganhos brutos, mais 600 milhões de dólares do que no ano anterior.

A divisão Windows contribuiu de forma preponderante para o desempenho económico da Microsoft nos últimos três meses ao apresentar receitas de 5,88 mil milhões de dólares, um crescimento de 24% relativamente a 2011. O negócio de Serviços e Ferramentas cresceu 9% no espaço de um ano, apresentando receitas de 5,19 mil milhões de dólares no final de 2012.

Com uma prestação negativa esteve a divisão empresarial da Microsoft que caiu 10% com receitas de 5,69 mil milhões de dólares. A divisão de Entretenimento e Dispositivos também "tropeçou" cerca de 11% relativamente a 2011, para os 3,77 mil milhões de dólares, apesar das fortes vendas da Xbox 360 no período de Natal.

"A nossa grande e audaz ambição em redefinir o Windows, assim como o lançamento do Surface e do Windows Phone 8 resultaram num entusiasmo crescente nos nossos clientes e criaram oportunidades sem precedentes nos parceiros e programadores", comentou o diretor executivo da Microsoft, Steve Ballmer.

Apesar das referências, a verdade é que a gigante norte-americana continua sem revelar números detalhados dos últimos lançamentos. No relatório do segundo trimestre fiscal de 2013 é feita de novo a referência às 60 milhões de licenças do Windows 8 vendidas, mas as vendas do Surface continuam no anonimato.

Os tablets da empresa de Redmond apenas são referidos nas declarações de Steve Ballmer e não têm mais nenhuma referência no relatório. A situação repete-se quase nos mesmos moldes para o Windows Phone 8, cujas únicas indicações públicas das vendas veem da Nokia.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico