A fabricante finlandesa fechou o segundo trimestre com uma quebra de 61 por cento nos resultados líquidos face ao segundo trimestre de 2007, fixando-se o valor nos 1,1 mil milhões de euros. Os resultados operacionais da empresa também desceram 38 por cento, para os 1,47 mil milhões de euros, contando com os custos associados ao fecho das instalações da Nokia em Bochum, na Alemanha.



A desvalorização do dólar e a redução do preço médio da venda dos terminais em 5 euros são as principais razões apontadas para a quebra dos resultados. Em comunicado a Nokia explica que 40 por cento da quebra dos resultados está relacionada com a desvalorização da moeda norte americana.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2008 as quebras são porém muito menos significativas, sendo de apenas 4 por cento nos resultados operacionais e de 10 por cento nos resultados liquidos.

Apesar destes números, as vendas da fabricante subiram em 4 por cento para os 13,15 mil milhões de euros, resultado da comercialização de 122 milhões de dispositivos ao longo do período analisado e o bom desempenho da Nokia Siemens Networks. A empresa mantém-se optimista em relação ao resto do ano, tendo até subido ligeiramente a previsão de vendas de telemóveis para o ano de 2008, que é agora de 10% de crescimento face ao 1,14 biliões de terminais comercializados em 2007.



Segundo os dados da Nokia neste trimestre foram vendidos 27,1 milhões de telemóveis no continente europeu, 36,4 milhões na região Ásia-Pacifico, 17,6 milhões na China e 21,1 milhões no Médio Oriente e em África.



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