Sócrates sublinha que e-Gov é uma prioridade do Governo

20 set 2007 12:41

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O e-Gov está no centro das prioridades do Governo português, garantiu hoje José Sócrates num discurso optimista onde referiu dados de um estudo da Cap Gemini que coloca Portugal em terceiro no ranking europeu da digitalização de serviços públicos.

José Sócrates sublinhou hoje no arranque da quarta conferência ministerial do eGovernment que o eGov é uma prioridade para Portugal. "O eGov é uma prioridade para esta presidência mas é-o também para o governo português", referiu.

O Primeiro-ministro sublinhou o esforço que Portugal tem vindo a fazer nesta área e garantiu que o governo electrónico continuará a ser uma área de aposta para o Governo, considerando ainda que os progressos dos Estados-membros nesta área estão intimamente ligados à vontade política.

"É possível fazer e fazer rapidamente a modernização da Administração Pública só é necessário haver vontade politica", referiu Sócrates, acrescentando que "a Europa deve fazer um apelo aos seus cidadãos para que quer estes, quer as empresas percebam a importância do investimento em Tecnologias da Informação".

Os resultados de um estudo divulgado pela Cap Gemini no evento foram insistentemente referidos pelo responsável, que originalmente não integrada a agenda da sessão de abertura do evento, como um exemplo do esforço que Portugal tem vindo a fazer ao longo dos últimos dois anos para se tornar o terceiro país da União Europeia, em termos da disponibilização de serviços integralmente online.

O estudo da consultora só coloca à frente de Portugal Áustria e Malta, remetendo para sexta e sétima posições países tradicionalmente líderes em matéria de governo electrónico, como a Noruega e a Suécia. O documento coloca também Portugal entre os primeiros da tabela (em quarto) no que se refere à sofisticação dos serviços prestados online e atribui a mesma posição na comparação da sofisticação com a disponibilização online integral.

Na disponibilização de serviços completamente online Portugal recolhe uma média de 90 por cento, contra 60 por cento no ano passado. A mesma percentagem é atribuída a Portugal no que se refere à sofisticação dos serviços disponibilizados online.

O estudo da Cap Gemini, que este ano assenta numa nova metodologia, tem por base a análise de um cabaz de 20 serviços públicos em 31 países.