A Sonaecom terminou os primeiros seis meses do ano com lucros (antes de interesses minoritários) de 5,8 milhões de euros, numa queda de 6 por cento face ao mesmo período do ano passado. As receitas também caíram (5 por cento) fixando-se nos 405,8 milhões de euros, enquanto o EBITDA foi de 83,6 milhões de euros, numa queda de 14 por cento.
Em comunicado a empresa explica os resultados com a descida dos preços de interligação e com o regresso à subsidiação de chamadas.



"Os nossos resultados financeiros foram penalizados não só pelos impactos de curto prazo da nossa estratégia de crescimento, como também por dois impactos externos inesperados - pela decisão da Anacom sobre tarifas de interligação móvel e pela decisão de um dos nossos concorrentes de retomar a subsidiação de telemóveis para todos os segmentos de mercado", diz o relatório. O documento refere-se à anunciada estratégia da PT para massificar o 3G, que a Sonaecom considera "destrutiva".



No período em análise a Sonaecom tinha 28,4 mil clientes directos no serviço fixo de telefonia, dos quais 13,5 mil eram clientes de voz e 12,9 eram clientes de banda larga. A Optimus, por seu lado, acumulava 2.179 mil clientes, tendo adicionado quase 50 mil novos utilizadores à sua base. Neste período, a operadora móvel teve receitas de 277,8 milhões de euros e um ARPU de 22 euros.



No negócio fixo (que congrega activos como a Novis e o Clix) o volume de negócios obtido entre Janeiro e Junho foi de 75,2 milhões de euros, mantendo-se idêntico ao registado no período homólogo, enquanto os resultados líquidos caíram 122 por cento para 10,9 milhões de euros negativos.



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