"A indústria do software é a melhor do mundo", foi desta forma que Steve Ballmer, actual CEO da Microsoft iniciou o seu discurso na Dreamway, uma iniciativa promovida pela empresa para dar a conhecer visões e tendências de futuro, que decorreu ao longo desta sexta-feira.

De uma forma entusiasta e quase informal, não fosse a gravata, Steve Ballmer entrou embalado por música rock e pediu optimismo à audiência, constituída na sua maioria - senão na totalidade -, por "gente" ligada à área das tecnologias. "Somos a indústria de maior impacto, mais poderosa, porque temos nas nossas mãos a oportunidade de mudar o mundo com o que fazemos", justificou.

O presidente executivo da Microsoft relega para segundo plano o clima económico que se faz sentir e dá exemplos. "Pensávamos que tínhamos chegado ao 'fim da estrada' com a dotcom bubble, mas continuámos a avançar e hoje ainda temos muito trabalho pela frente, muitas perguntas sem resposta que é necessário endereçar".

Relativamente a tendências, a Microsoft diz-se focada em "criar experiências sem igual que combinem a magia do software com o poder da Internet para vários dispositivos".

Respondendo às perguntas vencedoras no âmbito do passatempo "Ask Steve a Question", o gestor-norte americano falou dos seus sonhos para os próximos 30 anos, por contraposição aos antigos sonhos do ex-presidente da empresa.

"Se o Bill [Gates] queria um computador em cada secretária, podemos dizer que actualmente a Microsoft tem vários sonhos deste género: queremos colocar uma TV inteligente em cada sala de estar, um telemóvel em cada bolso, negócios na ponta dos dedos, tornar as comunicações mais divertidas, digitalizar todos os conteúdos do mundo e queremos uma forma simples de desenvolver programas que tornem tudo isto seguro e fácil", concluiu.