Ao contrário do que acontece em países como a Finlândia ou a Itália, Alemanha e Suécia apresentam índices interessantes de utilização dos serviços móveis de dados, mas na voz os utilizadores continuam a preferir a rede fixa que capta a maior fatia de receitas, revela um estudo da Northstream que analisa os diferentes ritmos de substituição do fixo pelo móvel na Europa.



A consultora apurou três factores principais que contribuíram para o desenvolvimento mais rápido do móvel em alguns países, acreditando que os mesmos factores terão efeitos sobre os mercados onde ainda dominam as comunicações fixas na voz a médio prazo.



Entre estes a consultora aponta a moda e a conotação do telemóvel com determinado estatuto social, a descida de preços das chamadas e um aparecimento de um conjunto de soluções de convergência entre fixo e móvel.



Dos países estudados lideraram o processo de substituição a Finlândia e a Itália com 46 por cento e 40 por cento do total de chamadas efectuadas a partirem de equipamentos móveis em 2003. No extremo oposto estão a Suécia e a Finlândia onde apenas 13 e 15 por cento do total das chamadas partem de telemóveis.



A consultora considera que é apenas uma questão de tempo até que o processo de substituição fixo/móvel aconteça e avança com uma estimativa para a Alemanha, partindo do princípio que o país passará entre 2004 e 2007 um processo semelhante ao registado na Finlândia entre 1997 e 2001.



Tendo em conta essa base de comparação, a Northstream prevê que o tráfego móvel aumente cerca de 300 por cento e as receitas de voz móvel cerca de 200 por cento na Alemanha, comparativamente aos números apurados em 2003.



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