A previsão, dos investigadores Niklas Arvidsson, do Instituto Real de Tecnologia, e de Jonas Hedman, da Copenhagen School of Economics, revela serem os consumidores a força motriz dessa alteração na Suécia, uma vez que, embora 97% dos comerciantes aceitem dinheiro como meio de pagamentos, apenas 18% dos consumidores o utiliza.

Por parte dos bancos e dos sindicatos existe também um estímulo para esta mudança, tendo como motivo a redução do risco de roubo. Niklas Arvidsson acredita que a existência de uma longa história de confiança para com as instituições também é um fator a ter em conta. “Somos um país pequeno que tem uma democracia muito estável há muito tempo. Para nós, não é problema que o dinheiro só seja visível num site da internet. Confiamos nisso", afirma.

No entanto, Arvidsson e Hedman não conseguiram esclarecer qual a razão dos cartões de crédito e débito serem a principal forma de pagamento em detrimento das aplicações móveis, que representam apenas 0,4%, sendo apontadas questões como a conveniência, a confiança ou simplesmente o não saber como.

Apesar da maior parte dos suecos estarem prontos para se tornarem uma sociedade “sem dinheiro, há “grupos que definitivamente não estão prontos. Pessoas idosas, pessoas com deficiência, imigrantes e pequenas empresas”, esclarece Arvidsson.

Também a Rússia se prepara para uma mudança monetária com a emissão da sua moeda criptográfica, o “criptorublo”, depois do Dubai ter anunciado o lançamento da emCash.

O ministro das comunicações da Rússia, Nikolai Nikiforov, explicou, em declarações ao portal russo AiF, apesar de ainda não haver um prazo para o lançamento, a Rússia não pode esperar porque, “se não introduzir a sua própria moeda, daqui a dois meses, os vizinhos da Ásia e da Europa vão fazê-lo”.

Contudo, o “criptorublo” vai ter uma série de diferenças em comparação com as criptomoedas que atualmente estão em circulação, como o bitcoin ou o ethereum, e não significa a legalização dessas moedas digitais na Rússia.

A nova moeda será criptografada por meio de algoritmos desenvolvidos na Rússia, sendo também provável que a sua emissão seja regulamentada.

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