A visita de Estado do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que hoje teve início em Luanda, é acompanhada por uma das maiores comitivas empresariais de sempre àquele país, num total de 135 empresários. Entre estes estão quinze tecnológicas portuguesas, algumas das quais já têm negócios no país.
Estas quinze empresas contam com o apoio da ANETIE - Associação Nacional de Empresas de Tecnologias de Informação e Electrónica - e vão aproveitar os quatro dias em Angola para estabelecer contactos locais e avaliar novas oportunidades de investimento.
Um dos pontos altos desta missão é a presença na feira multi-sectorial FILDA, considerada o maior evento comercial de dimensão internacional em Angola, onde Portugal é este ano o país convidado. As empresas de TICE vão ter nesta feira um stand próprio para mostrarem os seus produtos e serviços, numa ofensiva colectiva que poderá dar frutos.
Ainda no final do mês passado a ANETIE tinha organizado uma outra missão empresarial a Angola, em conjunto com a Inova-Ria - Associação de Empresas para uma Rede de Inovação em Aveiro e a ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários. Nesta participaram mais de uma dezena de empresas do sector das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica.
Armindo Monteiro, presidente da ANETIE, defende que o sector tem mostrado um crescente dinamismo e vocação internacional e garante que "justifica-se plenamente o regresso das empresas tecnológicas a Angola, uma vez que se trata de um mercado que, como todos sabemos, apresenta grandes potencialidades de investimento, nomeadamente num sector fundamental para a modernização do país, como são as Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica".
O presidente da ANETIE já tinha confirmado em entrevista ao TeK que a associação queria ajudar as empresas do sector a promover a internacionalização e o mercado angolano é actualmente um dos alvos importantes, dado que o país precisa de produtos e serviços inovadores para ultrapassar mais rapidamente o fosso que o separa dos países desenvolvidos.
"Faz todo o sentido apostar no mercado angolano. As nossas exportações destinam-se, em cerca de 80%, à União Europeia, sendo por isso penalizadas pela actual crise económica", sublinha o presidente da ANETIE. Os laços históricos com Angola e a taxa de crescimento da economia e do poder de compra da classe média são bons incentivos para que o país seja uma alternativa viável.
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