A grande maioria das empresas - 86 por cento - permite que os seus funcionários liguem dispositivos móveis como smartphones e PDAs aos sistemas informáticos do local de trabalho, embora aproximadamente o mesmo número - 83,6 por cento - não imponha regras ou limites à utilização dos mesmos, deixando os seus sistemas vulneráveis a ataques de código malicioso ou a roubo de informação, salienta a TNS NFO em estudo de mercado recente.



Os funcionários, por sua vez, parecem tão conscientes do perigo que os seus terminais representam para as redes informáticas das empresas onde trabalham, como os seus chefes, quando o estudo revela que 74 por cento não têm, ou não sabem se têm, protecção de segurança nos dispositivos móveis que usam.



Além das conclusões respeitantes ao uso "empresarial" de smartphones e PDAs, o relatório da TNS NFO mostra também que os utilizadores costumam guardar informação confidencial nos seus dispositivos móveis e apenas 9,5 dos inquiridos já considerou que seria embaraçoso se esses conteúdos fossem roubados e revelados.



"É um dado adquirido que os consumidores estão a guardar informação de carácter pessoal considerada privada nos seus dispositivos móveis, tal como o fazem quando usam os mesmos terminais em termos profissionais para guardarem dados que os seus empregadores considerariam como confidenciais", indicam os responsáveis do estudo.



Para se protegerem de potenciais problemas, a TNS NFO aconselha a implementação de uma estratégia de segurança móvel proactiva. "Gerindo centralmente aquilo a que os dispositivos podem aceder, guardar e processar, a organização poderá gerir de forma segura e eficaz a sua força de trabalho móvel", garante.



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