Até que a operação se concretize há vários passos, nomeadamente um roadshow com investidores e a definição do preço das ações para o IPO (oferta pública inicial), que depende da avaliação da empresa. Esta avaliação, a cargo de dois bancos, ainda não é conhecida mas os analistas estimam que possa ultrapassar os 100 mil milhões de dólares.
Entretanto, o prospeto entregue na Securities and Exchange Commission (SEC) revelou alguma informação importante sobre as operações da Uber, que soma 91 milhões de clientes em todo o mundo (no serviço de transporte e entrega de comida) e que no ano passado acumulou um prejuízo de 1,8 mil milhões de dólares, o equivalente a 1,6 mil milhões de euros.
O valor desconta o efeito da venda de algumas unidades no período, nomeadamente na Rússia, e embora seja elevado é significativamente melhor que o registado no ano anterior, quando as perdas rondaram os 4 mil milhões de dólares.
As receitas da Uber em 2018 fixaram-se nos 11,3 mil milhões de dólares, num crescimento de 42%, que revela uma evolução mais lenta que a do ano anterior, quando a faturação mais do que duplicou. O resultado líquido, contabilizando o efeito da venda de operações foi de 997 milhões de dólares.
As ações da Uber devem começar a ser transacionadas na bolsa de Nova Iorque no próximo mês. As dúvidas em relação à rentabilidade futura da empresa, acentuados pelo abrandamento do crescimento no último ano, são a questão mais citada pelos analistas, mas ainda acima a expectativa em torno da operação é grande.
A Lyft, rival da Uber, entrou em bolsa no mês passado com cada ação a valer 72 dólares ( o teto máximo do intervalo previsto), colocando a empresa a valer 24,3 mil milhões de dólares. A empresa arrecadou 2,34 mil milhões de dólares com o IPO. A Bloomberg estima que a Uber passa angariar 10 mil milhões.
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