Os utilizadores de redes móveis parecem dispostos a gastar 28 por cento acima da quantia dispendida actualmente com os futuros serviços de conteúdos, indica um estudo recente da NOP World realizado a pedido da Nokia.



No geral, os serviços avançados de conteúdos parecem gerar grande interesse entre os utilizadores e tudo indica que, quando completamente disponíveis, poderão mesmo contribuir para diminuir o consumo de jornais, televisão e Internet.



Mediante os resultados do estudo, a Nokia conclui também que embora os consumidores se mostrem receptivos a aumentarem a despesa com serviços de conteúdos móveis, os operadores terão que diferenciar melhor a oferta, assim como fornecer mais informação sobre as soluções disponíveis.



Os utilizadores mais novos estão dispostos a pagar mais 10 euros por mês, uma quantia que diminui significativamente com o aumento da idade dos inquiridos. Apesar das diferenças registadas em termos etários, entre homens e mulheres tal não se verifica significativamente, com ambos os sexos a mostrarem a mesma vontade de gastarem mais com os futuros serviços móveis.



No geral, o método de acesso preferido aos serviços é o browsing, em vez do download ou do streaming, mas as preferências dependem do tipo de conteúdos em causa. O download aplica-se aos jogos e à música, enquanto o streaming e o browsing se aplicam mais em situações que digam respeito a uma actualização frequente.



Actualmente, a utilização de conteúdos móveis é dominada pelo download de toques - a que recorrem 40 por cento dos inquiridos, seguido dos ícones/screen-savers (22%). Contudo, os actuais serviços móveis são vistos como demasiados caros, quando 48 por cento dos inquiridos que nunca usaram qualquer serviço de conteúdos dizem que poderiam ser convencidos a fazê-lo se o preço dos mesmo baixasse.



O estudo foi conduzido em nove países da América do Norte, Europa e Ásia e concentrou-se maioritariamente na entrevista de pessoas que possuem telemóvel e que têm acesso à Internet.


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