A possível relação Yahoo/Microsoft - a dupla que quer combater a Google, pode ter novos desenvolvimentos. A empresa liderada por Steve Ballmer ofereceu no ano passado 47,5 mil milhões de dólares para adquirir a Yahoo. Num processo muito controverso entre os accionistas, a proposta acabou por ser recusada, motivando mesmo a saída do anterior presidente.

Jerry Yang deu lugar a Carol Bartz, que desde Janeiro põe ordem na casa e tenta recuperar o valor da empresa, que em bolsa passou a valer menos dois terços depois da passagem do tornado Microsoft. Várias medidas já foram anunciados, mas algo mais significativo pode estar ainda em cima da mesa.

A ex-presidente da Autodesk participou ontem numa conferência do Wall Street Journal onde falou sobre o assunto. Não negou a hipótese de vender completamente a empresa, embora se tenha mostrado pouco favorável à ideia e garantido que quem quisesse comprar a Yahoo teria de apresentar uma choruda proposta financeira.

A uma parceria com a Microsoft, que permita reforçar os argumentos das duas empresas na concorrência à Google no mercado de pesquisas, a responsável não diz que não, nem Steve Ballmer, que participou no mesmo encontro.

O presidente executivo da Microsoft voltou a confirmar à imprensa que o interesse numa possível parceria continua a existir da parte da Microsoft. Bartz concorda, mas garante que para acontecer esta parceria terá de ser negociada nos termos certo. Isto significa, que terá de dar à Yahoo acesso "à informação adequada" e aportar um "forte valor tecnológico".

A questão da informação já no passado tinha sido destacada pela yahoo, que considera só ser possível explorar comercialmente de forma adequada um serviço de pesquisa, com acesso à informação certa sobre as pesquisas dos utilizadores.

Carol Bartz também admitiu que continuam a existir algumas conversas com a Microsoft.