A revista Veja avançava este fim de semana que o português já não contava com a confiança dos principais acionistas da empresa e que uma saída do cargo estaria por isso iminente.



Esta madrugada, um comunicado da Oi confirmou a saída de Zeinal Bava da liderança da operadora, um cargo que assumia desde junho do ano passado. A presidência da Oi fica para já nas mãos do CFO da empresa, mas os planos dos principais acionistas passam por ver no cargo o atual presidente da GVT, Amos Genish, avança a imprensa local.



A dívida do GES à PT, por via do investimento em papel comercial da Rio Forte, fragilizou a posição do gestor português na Oi, que pode estar a caminho de uma nova compra ou de uma fusão.


A empresa estará interessada nos ativos da TIM, controlada pela Telecom Itália e pode chegar em breve a acordo com a operadora europeia para um negócio que lhe permita concretizar a intenção. A imprensa local avança a possibilidade de compra, mas também a de fusão entre as duas empresas.



Este interesse poderá ser o mote para outra reviravolta na integração da PT Portugal na integração do grupo. O Jornal de Negócios escrevia ontem que a Altice estava a negociar com a Oi a compra da PT Portugal, numa operação que permitiria à Oi libertar capital para reforçar a capacidade de participação no processo de consolidação do sector no Brasil.


As notícias levaram a Oi a emitir um comunicado desmentindo a existência de negociações, mas não pararam os rumores. O Estadão escrevia ontem que um dos principais acionistas da Oi, o BTG estava a negociar a venda da PT portugal por 6,5 mil milhões de euros e também punha a Altice na lista de interessados no negócio.

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