A Anacom divulgou o balanço relativo à primeira fase do apagão analógico, que deixou dependente da TDT o litoral do país e, pelo menos, 1.650 pessoas sem televisão. Isto porque os números são fornecidos com base nos registos das chamadas feitas para a linha de apoio à migração.

A última "onda" de desligamentos no litoral aconteceu na passada terça-feira, 23 de fevereiro, com o desligamento do emissor de S. Macário e dos retransmissores por ele servidos. Nesse dia, 171 pessoas ficaram sem televisão "por não se terem preparado para a televisão digital", lê-se no comunicado oficial.

Antes deste, tinham já sido desligados o emissor de Reguengo do Fetal, o de Monsanto e dos de Palmela e da Foia.

De acordo com os dados agora publicados, que dizem respeito a chamadas recebidas no call center da TDT até esta segunda-feira, 27 de fevereiro, menos de 1% do universo de utilizadores que tinha de fazer a migração registou problemas.

O universo estimado de pessoas afetadas pela mudança é de 8 milhões, sendo que cerca de 2,3 milhões precisariam de fazer a migração, em 188 concelhos. "Destes, alguns foram desligados parcialmente, pois apesar de se situarem em áreas que deveriam ser desligadas nesta fase, recebem o sinal de emissores que tiveram que ficar ligados, porque alimentam retransmissores que só serão desligados a 26 de abril", explicou a Autoridade das Comunicações.

A próxima etapa do processo de migração está marcada para 22 de março, com o desligamento sinal analógico nos Açores e na Madeira, onde a população abrangida é de cerca de meio milhão de pessoas. O número daqueles que terão de fazer a migração será, porém, bastante reduzido, uma vez que mais de 90% têm televisão paga ou o chamado "pacote zero".

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes

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