Entre abril e junho deste ano foram portados 167.850 números de telefone, dos quais 137.390 são números móveis, 30.284 números geográficos e 176 outros números não geográficos, informa o regulador das comunicações. 

Como mostram os dados, é no segmento móvel que a portabilidade é mais usada, representando mais de 80% dos pedidos em termos acumulados. Isto significa também que 16,9% dos números associados à totalidade dos acessos móveis ativos são portados. Este valor inclui números associados a computadores, tablets, pens e routers, bem como acessos Machine to Machine (M2M). 

Excluído o efeito dos número portados associados a este tipo de dispositivos, a quota de portabilidade em acessos móveis ativos sobe para 21,1%, sendo mais representativa entre clientes residenciais (18%) que entre clientes empresariais (11,2%).  

MVNOs captam 2,8% dos clientes e 1,6% das receitas móveis em Portugal  
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A Anacom também sublinha ainda que no segundo trimestre do ano foram processados 16.024 pedidos de portabilidade, entre contactos geridos por operadores com rede própria e operadores virtuais (MVNO). Isto traduz um crescimento de 11,7% dos pedidos para manter o número de telemóvel antigo num novo operador.

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A maior parte destas transferências de número para outro operador realizaram-se de operadores de rede, para operadores móveis virtuais. Em concreto isso aconteceu 9.774 vezes. O movimento inverso, migrar de um MVNO para um operador de rede mantendo o mesmo número de telemóvel, foi solicitado 6.250 vezes. 

No final do junho existiam em Portugal 5.072.525 de números portados, a maioria (3.164.571) associados ao serviço telefónico móvel, 1.889.113 números geográficos atribuídos a clientes por acesso direto do serviço telefónico fixo e 18 841 outros números não geográficos.