
O ritmo de crescimento das ligações de banda larga móvel à Internet continua a ser superior ao dos acessos fixos. Segundo os números relativos ao terceiro trimestre do ano, divulgados pela Anacom, até final de setembro estavam ativos 3,17 milhões de utilizadores de banda larga móvel enquanto na rede fixa os acessos em banda larga se ficavam nos 2,4 milhões, sendo as taxas de crescimento de 9,6 e 1,7%, respetivamente.
As ligações fazem-se cada vez menos através de placas e modems dedicados ao acesso em banda larga (ou as Pens USB) e mais por aparelhos com cartões SIM integrados, como smartphones e tablets, ou computadores com essa funcionalidade. Segundo a Anacom, o número de placas efetivamente utilizadas para aceder à Internet encontra-se em queda pelo oitavo trimestre consecutivo, ficando-se agora nos 1,04 milhões.
No relatório a Anacom socorre-se dos dados do Barómetro de telecomunicações da Marktest para justificar o crescimento do acesso através de smartphones, juntando a informação de que durante o último ano foram lançadas iniciativas dos operadores que ofereciam tráfego de acesso à Internet durante um período limitado de tempo.
A análise da banda larga móvel não discrimina ainda a tecnologia usada nas ligações - 3G, 3,5G ou 4G, mas aponta as quotas de mercado de cada um dos operadores, com a TMN a manter a liderança com 40,7% dos clientes, seguindo-se a Vodafone e a Optimus, com 38,4 e 19,5%, respetivamente.
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Mas no tráfego de acesso à Internet móvel a situação inverte-se. A Anacom indica que o tráfego registou um crescimento de 4,2%, curiosamente inferior ao do número de utilizadores, sendo que a utilização média por cliente foi de 1,04 GB por mês, 2,87 GB no caso das placas e modems.
E nesta área quem lidera é a Optimus, 43,3 por cento do tráfego de Internet móvel, enquanto a TMN passa para segundo lugar com 32,3%, e a Vodafone para terceiro com 21,9%.
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Tal como tinha feito em relação à Internet fixa, a Anacom usa também os dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest para avançar valores de mensalidade média do serviço que se fixava no final do terceiro trimestre nos 15,5 euros no caso da utilização de placas e nos 11,9 euros quando o acesso é feito através do telemóvel.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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