Com a tomada de posse do novo governo francês intensificaram-se as restrições à utilização dos smartphones Blackberry. Depois de considerados fortemente aditivos, os equipamentos da RIM são agora vistos como potenciais espiões de informação classificada.
As suspeitas devem-se ao facto de embora a Research in Motin ser canadiana os servidores da empresa estarem fisicamente guardados nos Estados Unidos e no Reino Unido. Este facto despontou no governo francês o receio de ver exposta informação confidencial a outros países, adversários de uma chamada "guerra económica", defendeu o deputado Pierre Lasbordes em declarações à Associated Press.
O primeiro alerta foi dado pelo Ministério da Defesa francês que recomendou a proibição do equipamento junto dos altos funcionários do Estado, por suspeitas de espionagem por parte dos serviços secretos americanos. Nas últimas semanas a discussão sobre o assunto tem subido de tom.
Os funcionários denunciaram a situação e mostram-se contra esta proibição, referindo ao Le Monde que a proibição está a ter impactos significativos na produtividade dos serviços, garante um director geral citado pelo diário.
"A administração produz de qualquer forma já demasiadas montanhas de papelada e agora nem sequer podemos trabalhar ao ritmo dos nossos contactos externos", queixa-se um dos denunciantes da situação.
A RIM já negou a possibilidade das comunicações que circulam nos seus equipamentos serem interceptadas, garantindo que todas as comunicações são encriptados, o que torna impossível aceder ao seu conteúdos.
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