A Apritel mostra preocupação com a posição ocupada por Portugal no ranking europeu da banda larga. A Associação dos Operadores de Telecomunicações revela números da ECTA relativos ao primeiro trimestre deste ano, para mostrar que Portugal volta a perder terreno face aos parceiros europeus nesta área.



Os dados da European Competitive Telecommunications Association revelam que entre Janeiro e Março a taxa de penetração da banda larga em Portugal aumentou a um ritmo de 9 por cento, tendo-se afirmado como a segunda mais baixa da UE. Esta marca é atingida no mesmo trimestre em que a UE atinge finalmente um ritmo de crescimento idêntico ao de regiões como os Estados Unidos e o Japão. Nestes primeiros três meses do ano a média de crescimento da banda larga na UE passou para os 16 por cento.



"Os resultados revelados por este estudo, que demonstram uma fraca penetração da banda larga em Portugal, face à média europeia, são o espelho da falta de competitividade do país a este nível", sublinha Luis Reis, presidente da Apritel.



"Para conseguirmos atingir elevadas taxas de penetração, tem de haver verdadeira concorrência, ou seja, com todos os players que actuam no mercado, a usufruírem das mesmas condições", continua o mesmo responsável.
O documento revela que Portugal atingiu no período uma penetração de 14,6 por cento na banda larga, face a uma taxa média de cobertura de 18,1 por cento na União Europeia, o que coloca o país na 15ª posição da tabela entre os 27 países analisados, com 1,54 milhões de ligações.



No estudo a ECTA destaca o crescimento significativo das tecnologias de acesso à Internet em banda larga em países como a o Chipre (54%), Grécia (69%), Irlanda (38%), Lituânia (30%), Polónia (47%) e Eslováquia (57%).



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