Concorrência beneficia desenvolvimento do sector da banda larga

16 mai 2004 09:17

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No estudo "The Development of Broadband Access in Rural and Remote Areas", a OCDE indica que a banda larga continua a ganhar momentum, incentivada pelo aumento da concorrência no sector, contabilizando 82 milhões de subscritores no final de 2003.

A ameaça da concorrência por parte dos fornecedores de acesso de banda larga wireless está a obrigar os operadores incumbentes a antecipar a disponibilização dos seus serviços DSL, incentivando o crescimento do número de acessos à Internet de alto débito, indica um relatório recente da OCDE.

Para a organização, o crescimento do acesso à Internet por banda larga continua "a ganhar momentum na região da OCDE", refere o estudo intitulado "The Development of Broadband Access in Rural and Remote Areas", onde se indica, por exemplo, que no final do ano passado existiam mais de 82 milhões de subscritores de serviços de banda larga, face aos três milhões registados no final de 1999.

Um desenvolvimento de tal ordem coloca a tecnologia entre os serviços de comunicações de maior sucesso nos países pertencentes à OCDE. "A maior diferença face às experiências de lançamento de serviços de comunicações anteriores é que o acesso de banda larga se está a desenvolver num mercado competitivo", salienta a organização.

Em comparação, o relatório faz alusão aos serviços móveis de voz. "Tal como a concorrência fez aumentar dramaticamente o crescimento das comunicações móveis no final dos anos 90, está agora a incentivar o conjunto de desenvolvimentos no acesso de banda larga", conclui-se no documento da OCDE.

Os incumbentes estão a reagir à concorrência por parte dos fornecedores de banda larga wireless de duas formas, salienta a organização no relatório. Uma passa por alargar o âmbito da cobertura territorial a áreas geográficas não contempladas nos planos iniciais e a outra por adoptar a tecnologia wireless eles próprios.

Aqueles que não actualizarem ou modificarem as suas estratégias correrão o risco de perder, não só potenciais clientes de banda larga como os actuais subscritores de serviços de telefonia, que poderão querer mudar para outro fornecedor, avisa a OCDE.