
Espanha está prestes a juntar-se à Coreia do Sul no conjunto de países onde o negócio dos DVDs deixou de ser rentável. O volume de downloads ilegais é tal, que a maioria dos estúdios de Hollywood, em grande parte dependentes da venda de DVDs, poderão vir a cessar actividade naquele mercado, tal como aconteceu no país asiático.
Entre 2006 e 2008 a partilha de filmes e séries em Espanha passou de 132 milhões por ano para os 350 milhões, ao mesmo tempo que as vendas de DVDs caíram cerca de 30 por cento, segundo dados da Media-Control GfK, citados pelo El Mundo.
Refira-se ainda que, enquanto em 2003 existiam 12.000 lojas de DVDs no país, em finais de 2008 funcionavam apenas 3.000.
"Os utilizadores estão a descarregar tantos filmes que estamos a um passo de considerar que o negócio de entretenimento em Espanha já não é rentável para nós", afirmou Michael Lynton, presidente da Sony Pictures.
Recorde-se que o país vizinho está a avaliar um projecto-lei que está a gerar polémica por prever o encerramento de sites que permitam a partilha ilegal de ficheiros, entre outros aspectos.
Em declarações recentes, Angeles González-Sinde, Ministra de Cultura, que defende a nova lei, mostrou-se preocupada com a dimensão que o problema da pirataria assumiu em Espanha, acusando os operadores de telecomunicações de terem parte da culpa. "Estas empresas vendem de forma subtil a noção de que o acesso à Internet de alta velocidade vem com direito adquirido a descarregar filmes gratuitos e assim o entendem os utilizadores", acusou.
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