O modelo de preços do GPRS na Europa mantém-se extremamente complexo, defende o BroadGroup num estudo onde indica que a estrutura tarifária com base nos pacotes de Megabytes é a preferida das 83 operadoras de telecomunicações analisadas, quando menos de 20 por cento limitam a sua oferta GPRS apenas à cobrança por utilização.



O estudo encontrou uma relação geral nos preços e capacidade oferecida entre os tarifários disponibilizados pelos operadores europeus, embora para determinado volume de categorias existam divergências acentuadas. Até aos 50 MB, os valores mostram em média alguma consistência. A partir daqui, o comportamento tarifário é mais errático, revela o estudo. O preço médio por pacotes de 10 MB situa-se actualmente nos 12,8 euros.


O TeK não conseuiu apurar se Portugal está incluído no conjunto de 31 países observados neste estudo, mas o preço para o pacote de 10 MB de comunicações de dados GPRS/3G da Vodafone, por exemplo, situa-se nos 20 euros.



O BroadGroup deparou-se igualmente com algumas inconsistências no que diz respeito às taxas, definições de roaming e aumentos de tarifário e billing impostos em alguns casos.



O estudo sugere, no entanto que estão a ocorrer mudanças nas estruturas de preços e também na forma como o GPRS se transformou numa peça importante para a estreia dos serviços 3G e Wi-Fi. "Se está assente que a percepção dos dados por parte dos clientes está a mudar, e os preços necessitam de ser acessíveis, a complexidade associada com o tarifário GPRS também tem de mudar", diz o BroadGroup.


"O bundling com o Wi-Fi ou com o 3G impõe novos constrangimentos às tarifas GPRS, que por outro lado sugere que as estruturas actuais não são sustentáveis se a convergência nos preços não for alcançada.



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