A Vodafone esperava há meses pela autorização da autoridade britânica da concorrência (CMA) para a fusão com a operadora Three UK no Reino Unido. A Vodafone passa a ter 51% da empresa combinada, juntamente com os 49% do grupo CK Hutching. O negócio de 16,5 mil milhões de libras podem agora continuar, depois da luz verde do regulador, tornando-se agora o maior operador de rede móvel do país, com 27 milhões de clientes.
Segundo a BBC, o negócio foi aceite pela CMA depois da promessa de alguns compromissos para proteger a concorrência e os clientes. Em primeiro lugar, as empresas comprometeram-se a investir milhares de milhões na rede 5G do Reino Unido. E também congelar os valores das tarifas móveis e dados por, pelo menos, três anos, para proteger novos clientes ou já existentes, de possíveis aumentos de preços a curto prazo.
O aumento do preço a pagar pelos clientes era, aliás, uma das principais preocupações do regulador do negócio. Mas depois de avaliar as consequências da fusão, o regulador chegou à conclusão que poderia aumentar a competição no sector móvel, desde que as empresas concordassem nas contrapartidas.
A CEO da Vodafone, Marguerita Della Valle, disse em declarações à BBC, que tem 11 mil milhões de libras para o seu programa de investimento, inteiramente financiado internamente pela empresa. Apontou que o financiamento não significará custos adicionais de fundos públicos e sem despesas para os seus clientes.
Ainda assim, o negócio não tem sido bem visto pelos analistas, que traçam comparações com outras fusões anteriores no sector. Foi apontado em 2010 a fusão da Orange coma T-Mobile para criar a EE, que depois foi comprada pela BT em 2016. Depois da fusão houve cortes, levando a EE a despedir 1.200 trabalhadores nos meses seguintes. E ainda mais 550 no ano seguinte.
O sindicato Unite alertou anteriormente que o novo negócio pode significar o despedimento de 1.600 trabalhadores e ainda um custo adicional de 300 libras por ano nas faturas dos clientes. Situação que os remédios impostos pela CMA procuram resolver.
Na página oficial da Vodafone and Three (ainda não existe um nome final para a fusão), foi prometido para os próximos 10 anos, aumentar a velocidade média das redes em 6X, aumentar a cobertura do 5G Standalone para mais de 95% das zonas habitadas do país e mais que duplicar a capacidade da rede. Prometem ainda até 2034 uma cobertura da população de 99% e criar entre 8.000 a 12.000 novos postos de trabalho.
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