Paulo Campos, secretário de Estado das Comunicações clarificou esta manhã, numa conferência da APDC sobre fibra óptica, a posição do Governo relativamente ao modelo de negócio deste tipo de infra-estruturas. O responsável adiantou que Portugal vai seguir "um modelo baseado na concorrência das infra-estruturas e não apenas nos serviços".
À margem do encontro, Paulo Campos explicou que ao contrário do que aconteceu no DSL, onde já havia uma infra-estrutura instalada, "a da PT", na fibra não existe e por isso faz sentido estruturar um modelo concorrencial a partir daí.
Questionado pelo TeK sobre a forma de garantir ampla cobertura geográfica das redes de fibra no modelo em que o desenvolvimento está totalmente assegurado por privados, Paulo Campos garantiu que o Governo está a trabalhar em mecanismos que possam dar essas garantias, mas não queria adiantar mais.
Na apresentação, o secretário de Estado adiantou ainda que até Setembro serão eliminadas todas as barreiras legislativas de forma a garantir que operadores possam dar início aos investimentos planeados nesta área.
Recorde-se que na semana passada o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma resolução onde se definia o investimento em redes de nova geração como uma "prioridade estratégica para o país", mas sem definir alguns dos parâmetros que têm sido considerados fundamentais pelos operadores para avançarem com os investimentos.
Notícias Relacionadas:
2008-07-03 - Governo define redes de nova geração como prioridade para o país
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Dos exercícios às experiências científicas: as melhores imagens da Estação Espacial Internacional -
Site do dia
Descubra tudo sobre os seus hábitos musicais (e ouça umas piadas) no StatsCrave -
App do dia
Construa uma equipa de sonho em Soccer Manager 2025 -
How to TEK
Acelere a experiência de navegação no Chrome com as novas ferramentas disponíveis
Comentários