Governo inglês quer banda larga em todo o país até 2005

14 nov 2003 12:02

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No final de 2005 todas as regiões do Reino Unido poderão ter acesso à Internet de banda larga, assim o pretende o Governo inglês que apela a um maior envolvimento da indústria do acesso de alta velocidade à Internet para atingir o ambicioso objectivo.

O Governo inglês pretende disponibilizar acesso à Internet em banda larga a todo o Reino Unido até ao final de 2005. Um objectivo "ambicioso" que, segundo o ministro da energia e comércio electrónico Stephen Timms, citado pela publicação online The Register, só poderá ser alcançado com o trabalho conjunto entre várias entidades.

O ministro inglês defendeu que melhores parcerias entre a indústria da banda larga, o governo, as regiões os governos locais e as comunidades locais irão permitir que todos possam experimentar as mesmas vantagens que a banda larga já leva a algumas comunidades rurais. "Fizemos progressos - entre o ADSL e o cabo, a banda larga está agora disponível para 80 por cento dos lares britânicos, e o valor deverá chegar aos 90 por cento no próximo ano" - mas mais pode e deverá ser feito", assegurou.

A contribuição da indústria da banda larga é para o Governo inglês "crucial" para atingir a meta proposta. "É por isso que apelo para que trabalhem [os fornecedores de acesso à Internet em banda larga] connosco, de modo a identificar os futuros desafios, para que possamos atingir um objectivo comum: 100 por cento de disponibilidade da banda larga até ao final de 2005".

Para a Freeserve, o plano do governo inglês não faz muito sentido, quando é o próprio que impede a massificação da banda larga, insistindo em praticar preços demasiado altos para o acesso à Internet nesta modalidade.

"Qual é o sentido de oferecer banda larga a 100 por cento da população quando a procura não existe?", pergunta o ISP que considera que o lançamento não é a questão principal. "O melhor é resolver a questão da procura e baixar os preços", refere em comunicado. "Os consumidores querem melhorias significativas em termos de preço e antes de se transferirem em massa para a banda larga", entende a Freeserve, "e para que isso aconteça precisamos que a indústria, de uma vez por todas, deixe de estar sujeita a um único player".