No seu mais recente Mobility Report, a Ericsson prevê que 5G o se torne na geração móvel de implementação até à data, alcançando a marca dos 660 milhões de assinaturas 5G globais. O número deve-se a uma procura maior do que a esperada na China e na América do Norte, impulsionada em parte pela diminuição dos preços dos dispositivos com suporte a redes de quinta geração.
Os especialistas detalham que, no terceiro trimestre deste ano, foi possível registar uma subida de 98 milhões de assinaturas 5G globais face a 48 novas subscrições de 4G. Ao todo, até ao final deste ano, espera-se que mais de dois mil milhões de pessoas tenham acesso a redes 5G.
As previsões da Ericsson indicam que, em 2027, o 5G poderá representar cerca de 50% de todas as assinaturas móveis a nível internacional, abrangendo 75% da população mundial e representando 62% do tráfego global de smartphones.
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Ao longo dos últimos 10 anos, a implementação de redes LTE 4G permitiu a criação de 5,5 mil milhões de novas ligações de smartphones a nível mundial, contribuindo ainda para mais de 20.000 modelos de dispositivos 4G diferentes disponíveis no mercado.
O relatório destaca que, em comparação com o 4G, os aparelhos com suporte a redes 5G têm um ciclo de vida muito mais precoce. Os equipamentos 5G representam atualmente 23% dos volumes globais. Por contraste, os dispositivos 4G representavam apenas 8% no ponto homólogo do seu ciclo de vida.
O tráfego de dados móveis também tem vindo a crescer exponencialmente. Ainda no terceiro trimestre de 2021, o tráfego de dados de redes móveis, incluindo aquele gerado por serviços de Acesso Fixo sem Fios (FWA), registou uma subida de 42% em comparação com o período homólogo, aproximadamente 78 EB.
Aliás, durante este período gerou-se mais tráfego de dados móveis do que a totalidade registada até ao final de 2016. De acordo com os especialistas, prevê-se que o tráfego total de dados de redes móveis alcance s 370 EB até ao final de 2027. A Ericsson indica que a natureza das ligações móveis está a transformar-se rapidamente, algo que contribui também para o aumento de tráfego de dados móveis.
O Mobility Report dá a conhecer que a IoT de banda larga já ultrapassou o 2G/3G como o segmento que liga a maior porção de aplicações de IoT. As previsões apontam para uma aceleração das implementações de IoT em massa nos próximos anos: de wearables de saúde eletrónica aos dispositivos inteligentes de controlo e monitorização da produção, passando ainda pelo controlo de recursos logísticos, a monitorização ambiental e medidores inteligentes.
Olhando para as ligações FWA, espera-se que cresçam até 88 milhões até ao final deste ano, ascendendo a 230 milhões em 2027, com metade destas ligações sejam efetivadas através de 5G.
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