
A agência espacial norte-americana e as empresas Made in Space e Fiber Optic Manufacturing in Space estão a tentar fazer fibra óptica na Estação Espacial Internacional (ISS) na esperança de que elas possam ter menos impurezas.
Quando produzida em Terra, a fibra ótica está sujeita a pequenas falhas como o aparecimento de cristais que aumentam significativamente a perda de sinal, afetando a capacidade de transmitir dados. Contudo, ao retirar a gravidade da equação, a criação de impurezas deixa de ser um problema, bem como torna mais fácil produzir fios óticos mais longos.
No Espaço, o material de fibra ótica escolhido foi o ZBLAN devido ao maior potencial em melhorar as qualidades ópticas em relação ao silício usado na maioria dos cabos de fibra ótica. Ao ser desenvolvida em ambiente de microgravidade, esta fibra ótica poderá melhorar o tempo de resposta em comparação com a fibra ótica tradicional atualmente em uso para telecomunicações.
Além do poder ter inúmeras aplicações, incluindo telecomunicações transatlânticas, internet de alta velocidade ou lasers, o custo do fabrico da fibra ótica no Espaço deverá ser bem menos do que o cerca de um milhão de dólares por quilo que custa na Terra.
A Made in Space já tem um protótipo do seu dispositivo de fabrico a bordo da estação desde julho. A FOMS planeia enviar o seu próprio equipamento até o final deste ano.
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