Foi oficialmente inaugurado esta semana o mais recente centro de desenvolvimento da Nokia, localizado na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA). A companhia aproveitou a ocasião para realçar o papel fulcral que a área da investigação terá na saída da recessão económica que se vive actualmente.

A Nokia já dispunha de centros semelhantes na costa este dos Estados Unidos, em Cambrigde, no Reino Unido, em Lausanne, na Suíça e na Universidade de Pequim, na China.

A medida parece contrariar uma estratégia de contenção apresentada pela empresa em Fevereiro. Na altura a empresa anunciou vários despedimentos e intenções de fechar um centro de desenvolvimento, seguindo um plano de e reestruturação destinado a reduzir despesas, para fazer face às quebras no lucro da empresa verificadas em 2008.

Apesar do risco inerente, a fabricante esclareceu que tinha intenção de continuar a investir na investigação, embora se tenha tornado mais selectiva com os projectos, explicou ao V3 fonte da empresa finlandesa.

"Quando o orçamento fica mais apertado, a investigação com resultados a longo prazo é mais escrutinada, mas vamos continuar a apostar em investigação básica, com a qual podemos ter retornos em três em cindo anos", afirmou o vice-presidente executivo para a área de desenvolvimento de negócio empresarial.

A empresa está a concentrar os seus recursos em quarto áreas fulcrais, entre as quais se incluem, por exemplo, as plataformas móveis e os interfaces de utilizador, adiantou a mesma fonte.

Para além disso, a empresa vai continuar a patrocinar plataforma abertas de investigação básica, promovendo a colaboração entre os estudantes e os profissionais da Nokia, que considera essencial para a inovação.