Nos primeiros três meses do ano foram desagregadas 36.775 mil acessos, num crescimento de 51 por cento face ao final do ano passado, permitindo que no final do período estivessem desagregados mais de 108.794 lacetes, divulga o regulador em comunicado.



O mesmo documento revela que no período o número de centrais com operadores co-instalados aumentou, assim como o número de operadores a oferecerem serviços directos ao cliente. No final de Março os novos operadores estavam presentes em 186 das mais de 400 centrais existentes no país, um número importante, mas que ainda assim representa apenas um crescimento de três centrais face aos dados apurados no final do ano.



A co-instalação nas centrais é o que permite aos novos operadores chegarem directamente a casa do cliente com as suas próprias ofertas de Internet em banda larga e telefonia fixa, uma possibilidade que hoje é explorada por seis empresas.



Novas reduções de preços na Oferta de Lacete Local



Hoje foram também publicados os novos preços para a Oferta lacete Local que dando continuidade a uma tendência já verificada nos anos anteriores voltam a introduzir reduções. Assim, a mensalidade do lacete local que no acesso completo custava 9,72 euros, passa para os 8,99 euros.



No acesso partilhado há uma redução de pereço dos 2,95 euros para os 2,51 euros. Mantém-se inalterado o preço de instalação do lacete que continua a custar 38 euros.



As reduções de preços na mensalidade da Oferta de lacete Local colocam-na 16 por cento abaixo do preço definido para a Oferta de Realuguer de Linha de Assinante e 30 por cento abaixo da assinatura mensal que a PT cobra aos clientes, uma relação que o regulador garante ter como objectivo "incentivar os modelos de negócio que apostam no investimento em infra-estrutura.



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