A actividade da OniWay, operadora para a área de comunicações móveis da ONI, poderá vir a ser suspensa de acordo com o noticiado pela edição impressa do jornal Público, que cita declarações proferidas ontem por Rui Horta e Costa, administrador financeiro da EDP, à Reuters.



No caso de a administração da ONI se decidir pela redução ou congelamento da intervenção nas telecomunicações móveis, "os accionistas da ONI suportarão a empresa em todas as consequências dessa decisão, nomeadamente em todas as responsabilidades que tenham sido assumidas perante terceiros, em investimentos realizados", garantiu Rui Horta e Costa à agência de notícias.



Juntamente com uma eventual consolidação ou fusão com outro operador e do arranque em GPRS, o "congelamento" apresenta-se como um dos cenários possíveis para a Oniway, um dos quatro operadores licenciados para o UMTS. "Todas as opções estão em cima da mesa e vamos estudá-las com cuidado, quer a opção de arrancar em GPRS, seguida de lançamento de UMTS, quer a consolidação e eventual fusão com outro operador de telecomunicações móveis, quer uma outra qualquer que passe, inclusivamente, por uma atitude de congelamento da intervenção na operação da telefonia móvel", acrescentou o administrador financeiro do grupo eléctrico.



Tal como o artigo do Publico salienta, as declarações de Horta e Costa surgem num clima de crescente pressão, após o falhanço das negociações da OniWay com a Optimus e a Vodafone Telecel para o acordo de interligação que deveria ter sido estabelecido até à segunda-feira passada, data limite imposta pela Anacom.



quando contactados pelo TeK, os representantes da Oni não estavam imediatamente disponiveis para comentar estas afirmações.



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