As empresas de telecomunicações móveis com licença para operar em UMTS na Suécia estão a requerer à PTS, a entidade reguladora daquele mercado, que altere as exigências que subsistem à construção das redes e disponibilização dos serviços de terceira geração móvel, para "condições mais realistas".



As modificações requeridas pela TeliaSonera, Tele2, 3 e Vodafone dizem essencialmente respeito à redução da intensidade do sinal piloto, uma medida que, segundo os operadores, não terá qualquer efeito em termos da qualidade de serviço, mas que lhes possibilitará usar muito menos antenas e logo reduzir custos de planeamento e outros e encurtar os período de lançamento da rede.



As operadoras pretendem ainda que o governo sueco reveja os compromissos assumidos ao nível da cobertura e respectivos prazos temporais. Mediante o originalmente estabelecido, as empresas terão que oferecer cobertura a pelo menos sete milhões de pessoas até 31 de Dezembro de 2004, a oito milhões em finais de 2005 e a 8,5 milhões um ano depois. Os serviços móveis de terceira geração terão que estar disponíveis para toda a população sueca (8,8 milhões) até 31 de Dezembro de 2007.



Os detentores de licenças UMTS na Suécia defendem que tais objectivos são impossíveis de alcançar, mas num esforço colectivo juntaram-se na construção de antenas em Norrland, uma região rural a norte do país. Esta fase deveria ter sido completada até ao final do ano passado.



As exigências do Governo sueco relativamente ao lançamento dos serviços de comunicações móveis de terceira geração já tinham conduzido ao abandono pela Orange daquele mercado (ver Notícias Relacionadas).



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