Os dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest indicam que no segundo trimestre deste ano foram contabilizados mais de 7,5 mil utilizadores de telemóvel em Portugal, um valor que corresponde a 81,1 por cento dos residentes no país com mais de nove anos. É entre os mais jovens que se assiste a uma taxa de penetração maior, com 97,2 por cento dos inquiridos com idades entre os 15 e os 24 a possuir telefones móveis, seguindo-se da faixa etária de 25/34 anos, que registou 95,9 por cento de respostas afirmativas.



A popularidade destes aparelhos junto dos jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos é igualmente elevada, registando-se uma taxa de penetração do produto de 88,3 por cento, o que corresponde a mais de meio milhão de pessoas.


Embora a partir da faixa etária de 45/54 a taxa de penetração do produto comece a decrescer, é entre os inquiridos com mais de 64 anos que se regista uma menor taxa de utilização de telemóveis (45,5 por cento).


Na distribuição por sexos os resultados da Marktest apontam para a existência de mais homens a possuir telemóveis (85,8 por cento), enquanto a análise referente à variante "classe social" demonstra que é entre o estrato mais alto que se regista uma maior taxa de penetração do produto (96,8 por cento), seguindo-se da classe Média (92,8) e da Média Baixa (83,1 por cento). A classe mais baixa fixou-se nos 57,7 por cento.


São os inquiridos residentes nos grandes centros urbanos os que apresentam maior número de utilizadores de telemóveis. Assim, 87,4 por cento dos residentes na Grande Lisboa, com mais de nove anos, têm telemóveis, seguindo-se do Grande Porto (87 por cento) e do Litoral Centro (84,1 por cento). O Interior Norte é a região que apresenta a taxa de penetração de telemóveis mais baixa do país, cerca de 72,5 por cento.



Recorde-se que os números apurados pela empresa de estudos de mercado indicam respostas relativamente à utilização telemóveis e não aos assinantes das operadoras, um valor apurado regularmente pela - Anacom e que está bastante acima, com 11,7 milhões para uma taxa de penetração que ultrapassa os 110 por cento, face ao número de residentes em Portugal.

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