Embora falem mais, os portugueses fazem menos despesa na utilização do telemóvel. As receitas de serviços da TMN, Vodafone e Optimus têm sido penalizadas por uma maior contracção do consumo e também pela redução das tarifas de terminação.
A maior quebra foi a da Vodafone, que entre Junho e Setembro viu as suas receitas baixarem em 10,2 por cento, segundo um estudo da Cazenove, citado pelo Diário Económico.
O valor é superior às quebras registadas pela TMN e pela Optimus nos mesmos meses. Na primeira, as receitas de serviços atingiram os 686 milhões de euros, menos 4,6 por cento que em igual período de 2008.
No caso da Optimus fixaram-se nos 146,3 milhões de euros, menos 4,5 por cento que no mesmo período do ano anterior.
A Optimus beneficia da assimetria introduzida pelo regulador para potenciar a concorrência entre os três operadores, refere a casa de investimento, mas a sua base de clientes é bastante menor: 3,3 milhões de clientes, que compara com os 5,8 milhões de clientes da Vodafone e os mais de sete milhões de clientes da TMN.
Apesar da crise, as três peradoras continuaram a angariar clientes, mas insuficientes para aumentar as receitas. A questão da assimetria foi penalizante para as telecom móveis, mas ainda assim estas conseguiram travar a quebra com o aumento das receitas de dados.
As operadoras beneficiaram ainda com a participação no programa e-escolas, com a TMN e a Optimus a registarem uma maior participação.
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