
A solução proposta pela fabricante do BlackBerry para fazer face às exigências do Governo indiano - que pedia garantias de acesso a dados das mensagens instantâneas e emails trocados através dos telefones da RIM, alegando questões de segurança - não estará a permitir o controlo das informações solicitado pelas entidades nacionais.
As agências de segurança do país não estarão a conseguir assegurar o acesso a dados dos serviços de troca de mensagens instantâneas dos telefones BlackBerry, apesar de, alegadamente, essa garantia lhes ter sido dada. Para os emails empresariais não terá sido ainda sequer oferecida uma solução.
A informação é avançada hoje pela Reuters, com base nas últimas declarações dos ministros do interior e das telecomunicações indianos.
De acordo com uma comunicação do ministro das telecomunicações, a RIM alega não ter como providenciar às autoridades uma forma de descodificar as mensagens de correio electrónico - uma matéria sobre a qual a empresa e o Governo estarão ainda em conversações.
Já quanto aos serviços de troca de mensagens instantâneas as informações são algo contraditórias.
Apesar de o ministro do interior ter confirmado à agência que foi facultado o acesso ao BlackBerry Messenger, o ministro das telecomunicações afirma na nota à imprensa que, embora estejam a testar a solução proposta pela RIM, ainda não foram capazes de interceptar ou monitorizar quaisquer mensagens do serviço de chat.
A semana passada uma "fonte governamental" tinha dito à agência que a RIM continuava a alegar dificuldades técnicas em satisfazer os pedidos relativos a informação sobre os emails, mas que o acesso concedido aos serviços de chat era satisfatório.
Os desenvolvimentos voltam a levantar dúvidas sobre a permanência da RIM na Índia, que já tinha ameaçado bloquear os serviços se a empresa não fosse capaz de dar as garantias de acesso à informação exigidas pelas autoridades do país, alegando que os serviços da BlackBerry poderiam estar a ser usados para causar instabilidade política e social.
O acesso a contas de email e outros serviços de comunicação de dados foi primeiro solicitado em Junho, altura em que o país ameaçou bloquear os serviços se não lhe fossem apresentadas soluções no prazo de 15 dias.
Em Agosto tinha sido anunciado um entendimento (temporário) entre a RIM e o Governo indiano, comprometendo-se a fabricante canadiana a fornecer às agências de segurança formas de monitorizar as comunicações - embora tal nunca tenha sido oficialmente confirmado pela empresa, que admite apenas estar em conversações com as autoridades governamentais.
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