A Sonaecom está a realizar testes à tecnologia sem fios WiMax que equaciona vir a utilizar para dar suporte á sua infra-estrutura de rede, disse ao TeK Luís Reis administrador da Sonaecom, à margem do IV Fórum Telecom do Diário Económico.



O responsável admitiu que a Sonaecom vem olhando com muito interesse para a tecnologia que se mostra bastante eficaz "para transmitir grandes volumes de dados". Para já, a Sonaecom não tem planos para usar o WiMax no acesso ao cliente, até porque nessa vertente a tecnologia está ainda em desenvolvimento.



Luís Reis acrescentou que no acesso os estudos consultados pela Sonaecom continuam a mostrar que "a tecnologia UMTS é mais eficaz", mas admite que só será possível ter uma opinião mais definitiva sobre este assunto quando existirem equipamentos que suportem a tecnologia, o que só deverá começar a acontecer em meados do próximo ano.



Na componente do acesso ao cliente a aposta da Sonaecom dirige-se para a chamada nova geração do UMTS que se materializa na tecnologia HSDPA. A Optimus está a desenvolver um piloto com esta tecnologia na Madeira, região que está a equipar com uma rede deste tipo.



A instalação da rede deve estar concluída em Dezembro, altura em que será feita uma análise mais pormenorizada dos resultados. A migração da rede 3G do continente para HSDPA está dependente, mais uma vez, da existência de equipamentos normalizados.



O WiMax foi reconhecido pelo IEEE em 2002 e desde então a tecnologia tem sido trabalhada nas suas componentes fixa e móvel. O WiMax pode ser uma alternativa ao DSL que suporta a última milha antes de chegar a casa do cliente. Pode também ser usado para fornecer elevada largura de banda entre redes Wi-Fi ou para criar uma WMAN para cobrir determinada região. Face ao Wi-Fi que o antecede o WiMax oferece uma maior cobertura e maior largura de banda. Cada antena tem um raio de acção de 60 quilómetros. A largura de banda oferecida ronda os 70 Mbps.



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