A guerra de preços está ao rubro. Nos primeiros dias de Janeiro a TMN apresentou o novo tarifário "e". Dias depois a Optimus respondeu com um reformulado Livre e é agora a vez da Portugal Telecom voltar ao ataque. Desta vez, através da sua operadora low-cost, a Uzo. O target não é o mesmo mas há algumas semelhanças na lógica tarifária.



A nova proposta de tarifário passa por comunicações a 8 cêntimos por minuto. A oferta é válida em comunicações para todas as redes, e a partir do primeiro minuto. A nota é importante, já que na concorrência a Optimus desceu o preço das chamadas no seu Livre para os 9 cêntimos por minuto, mas apenas após o primeiro minuto - durante o qual o cliente é taxado a 22 cêntimos.



De acordo com a informação fornecida pela Uzo, a nova proposta tarifária é válida sem carregamentos obrigatórios, já que o cliente nunca deixa de poder falar. Mas, na verdade, o acesso às condições tarifárias descritas só se mantém se mensalmente forem feitos carregamentos mínimos de 15 euros. Se o cliente falhar os carregamentos, o custo das comunicações por minuto passa para os 17 cêntimos, uma lógica que também está subjacente aos dois tarifários novos apresentados no mês passado pela TMN e pela Optimus.



No caso do primeiro (o e), o cliente que não carregue com um mínimo mensal a partir de 10 euros, fica a pagar 30 cêntimos pelas comunicações. No segundo (Livre), o carregamento mensal que garante as condições tarifárias é de 15 euros e as comunicações sem essa condição garantida passam também para os 30 cêntimos por minuto.