A Vodafone Portugal quer chegar ao fim do actual ano fiscal com 10 por cento da sua base de clientes a usufruir de serviços 3G, o que se traduz em cerca de 360 mil utilizadores da tecnologia. António Carrapatoso, presidente da operadora, garante que a empresa está a trabalhar nas duas frentes e pretende atingir o objectivo fixado quer pela angariação de novos clientes, quer através da migração da actual base.



O responsável considera ainda que a prazo os clientes 3G poderão gerar um incremento entre 5 e 10 por cento no ARPU e frisa que o efeito gerado pelos early adopters não pode ser considerado regra, já que estes primeiros utilizadores a migrarem para a terceira geração tinham também consumos mensais acima da média no GSM.



No final do seu ano fiscal, no passado 31 de Março, a Vodafone contava com 120 mil clientes 3G, um número que garante já ter ultrapassado. Na mesma data a operadora acredita que existam em Portugal 200 mil clientes da tecnologia, entre as três operadoras, o que lhe reservava uma quota de 60 por cento neste segmento do mercado.



Um ano depois desta data, no final de Março de 2006, a operadora estima que no conjunto das 3 operadoras existam em Portugal um milhão de clientes 3G. Recorde-se que a TMN estabeleceu como meta vender um milhão de equipamentos móveis 3G até final desse ano.



António Coimbra, administrador da Vodafone, apresentou um conjunto de prioridade que, segundo ele, vão guiar a estratégia da empresa nos próximos meses no segmento 3G. Estas prioridades passam por incrementar a velocidade de transmissão de dados dos equipamentos, aumentar a memória (através do lançamento de modelos com mais capacidade ou com memória adicional), mais autonomia das baterias e equipamentos mais leves.



O responsável explicou ainda que a Vodafone vai manter uma política de não subsidiação de equipamentos no mercado de consumo, excluindo situações particulares, focando-se antes nos tarifários competitivos que estimulem o uso do 3G.



Entre as prioridades estão também o reforço da cobertura UMTS que passará dos actuais 72 por cento da população para 80 por cento.



A operadora apresentou ainda um balanço da utilização do serviço Vodafone Live que conta actualmente com 800 mil utilizadores e é suportado por 62 equipamentos, entretanto lançados pela operadora. Desde o seu lançamento o Vodafone Live já acolheu a realização de 6,2 milhões de downloads.



Até final de Março deste ano a Vodafone tinha investido 300 milhões de euros no 3G, dos quais 100 milhões foram para a licença. Durante o Verão a segunda operadora nacional vai lançar seis novos equipamentos 3G.



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