A queixa que serviu de base à providência cautelar na base do caso é da Ericsson e teve como efeito imediato a suspensão das vendas da empresa naquele país. A Ericsson alega que a fabricante chinesa está a usar tecnologia patenteada, sem pagar os respetivos direitos. Também garante no pedido apresentado ao tribunal que já tinha tentado seis contactos com a Xiaomi desde julho, para os quais não obteve qualquer resposta.



A confirmação da medida acabou por ser feita pelo próprio vice-presidente da empresa, Hugo Barra, que já foi diretor de desenvolvimento na Google. No Facebook, o responsável publicou uma nota informando que a empresa está a analisar as acusações e as opções legais para contornar a decisão.



Na informação disponibilizada pelo vice-presidente da Xiaomi não foi indicada qualquer previsão de prazo para que a situação seja desbloqueada mas a injunção vigora até fevereiro, se não forem adicionados ao processo novos elementos.



A Xiaomi está ainda num leque limitado de mercados for a da China. A India é uma das grandes apostas, pela dimensão e pelas características. O preço é o grande argumento de venda da Xiaomi, que procura ser mais competitiva que a concorrência nesta área sem comprometer as funcionalidades do dispositivo, uma combinação ideal na India onde a renda média dos utilizadores é reduzida.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico