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O consultor de segurança para a Europa Ocidental da IDC justificou ao TeK as previsões que dão conta que o impacto da recessão no sector das TI será menor em Portugal face aos congéneres europeus.

O impacto da crise económica no sector das TI será menor em Portugal do que nos restantes mercados europeus, nomeadamente no sector da segurança informática. As previsões foram apresentadas por Eric Domage, consultor de segurança para a Europa Ocidental da IDC, no evento ICT Security, que decorreu esta quinta-feira em Lisboa.
À margem da conferência, o responsável justificou ao TeK as estimativas.
Eric Domage: O mercado das tecnologias da informação na Europa está a sofrer o impacto da crise, mas continua acrescer. As pessoas vão investir de forma diferente, mas o mercado em 2009 vai crescer face a 2008, o mesmo acontecendo em 2010, 2011 e 2012.
Também no sector da segurança informática vamos assistir a um crescimento, menor, mas progressivo. Nesta área, o caso de Portugal é muito específico por uma razão principal: os investimentos governamentais, que estavam um pouco atrasados. O que acontece quando o Governo investe em segurança é que todas as indústrias lhe seguem o exemplo: se o Estado investe, as grandes empresas também investem, e isto conduz a todo um crescimento do mercado.
Por isso consideramos que o mercado português se apresenta como um caso específico e, de algum modo, vai sentir pouco o impacto da crise, no sector das TI e, principalmente, no segmento das soluções de segurança informática.
Por outro lado, em alturas de crise, as ameaças são 10 por cento, ou mais, maiores do que num outro momento: os hackers estão mais activos e o impacto das ameaças torna-se maior.
Também a regulação pressiona mais, e aqui o preço do não cumprimento é bem maior do que o custo do cumprimento.
É necessário olhar ainda ao grau de maturidade dos mercados. Podemos avaliar a maturidade de um mercado tendo em conta os ratios entre hardware, software e serviços. Um mercado é considerado maduro quando os serviços estão ao nível do software e neste momento em Portugal os serviços representam metade do software. Por isso, o mercado continuará a crescer até que os dois sectores se equilibrem.
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