Um estudo promovido recentemente pela HP entre CIOs de empresas da região EMEA mostra, entre outros aspectos, que 3,7 por cento das empresas está a renovar as suas estruturas de alojamento e gestão de dados, enquanto 5,4 por cento pensa fazê-lo nos próximos três anos. Em Portugal a proporção passa para, respectivamente, 4,5 por cento e 5,8 por cento.




A informação, reunida em Agosto último, mostra também que os centros de dados encontram-se num ponto de ruptura, registando mais de 80 por cento da sua capacidade ocupada e que, paralelamente, os responsáveis pela área de TI, estão sob uma grande pressão para a reduzir custos.




Face às premissas que se impõem actualmente aos CIO, o TeK quis conhecer a resposta da HP para a área de centros de dados, colocando uma pergunta a Rui Gaspar, Solutions Infrastructure Practice da HP Portugal.

[caption]Rui Gaspar[/caption]
TeK: Face aos resultados do estudo que realizaram, e mediante a vossa própria experiência interna pelos processos que promoveram recentemente, qual a visão da HP acerca dos centros de dados de próxima geração?


Rui Gaspar: Os centros de dados de próxima geração endereçam as necessidades de negócio das organizações que servem, numa perspectiva de disponibilização de serviços às unidades organizacionais. Incorporam no seu desenho os critérios de optimização de custos, flexibilidade, disponibilidade, continuidade de negócio, segurança e eficiência energética que são fundamentais na gestão das organizações. Desta forma, permitem um menor investimento inicial e um custo de operação minimizado.


A implementação do data center propriamente dito (instalações e equipamentos) é acompanhada das ferramentas e processos que garantem o alcance dos objectivos determinados, de forma controlada e sistemática. Também a organização de IT tem um papel fundamental e é parte integrante de uma estratégia de data center que contribua para a redução de custos, minimização de risco e evolução do negócio das organizações.