O Top 5 de vendas da Gartner coloca a Inforlandia em terceiro lugar no mercado português no primeiro trimestre do ano, uma posição invejável face a outros grandes nomes internacionais que comercializam PCs e notebooks em Portugal.

O TeK falou com João Roseiro, director comercial da empresa, para perceber quais as razões que justificam esta posição e a estratégia da empresa.

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TeK: A Inforlandia está no top 5 dos fabricantes de PCs na análise da Gartner. Na sua opinião o que contribui para esta melhoria nas vendas?
João Roseiro:
A Inforlandia, assistiu a um crescimento sustentado da quota de mercado ao longo de 2008, tendo estado consistentemente no top 5 de market share, apesar de não ter como objectivo principal a luta por market share. O rápido ajustamento da oferta da empresa a evoluções de mercado que alteraram profundamente a estrutura do mercado da informática explica parte do crescimento. A participação em diversos projectos de significativa dimensão tem contribuído de forma decisiva para este crescimento.

TeK: A participação no programa e-escolas tem um peso significativo? Pode indicar quantos portáteis venderam neste programa no primeiro trimestre de 2009?
J.R. -
De facto tem, o projecto eescolas tem um peso significativo mas também o desenvolvimento de algumas áreas de negócio e de novos projectos de dimensão têm contribuído para este posicionamento. O projecto eescolas é um factor primordial de desenvolvimento da industria nacional de PC's.

TeK: Na sua opinião os integradores portugueses têm capacidade para se manter nos tops de vendas face a grandes players internacionais?
J.R.:
Admitimos que sim, uma vez que o volume de alguns projectos criam condições para melhorar o posicionamento e simultaneamente criam condições para atingir novos mercados, tornando sustentável o o desenvolvimento de um produto integrado em Portugal. É importante desmistificar os "grandes players internacionais" que têm como principal vantagem competitiva, a gestão da imagem de marca, e não a produção interna de PC's, pois que todos eles subcontratam integralmente a ODM's na China as respectivas produções.
Acreditamos que Portugal tem o seu lugar na Europa como base de produção competitiva capaz de explorar mais eficientemente as lacunas da cadeia de valor existentes actualmente.

TeK: Em que factores podem apostar para se diferenciar no mercado?

J.P.:
O desenvolvimento de um conceito 100% português. A marca INSYS pretende apresentar nos próximos meses um produto de conceito totalmente português. Por outro lado estamos a desenvolver projectos com muito maior valor acrescentado em Portugal do que qualquer outro "major player" internacional, esperando ver os resultados no futuro do nosso investimento em inovação.