A Techex Ibérica avançou para o mercado em 1990, representando em Espanha a empresa americana Techexport. Dois anos depois os fundadores quiseram mais autonomia e constituíram-se como empresa independente, mantendo o foco na área do vídeo e audiovisual, que até hoje continua a ser o core do negócio, embora a empresa abrace também novas áreas como o networking e streaming para vídeo digital.
A empresa assenta a sua actividade num modelo de negócio indirecto, fazendo a ponte entre fabricantes e empresas de contacto directo com o cliente representando marcas para a península ibérica como a Pinacle Systems, Obtibase ou Adtec. Portugal faz parte do mercado alvo da Techex Ibérica desde o seu início e representa hoje 15 por cento da facturação.
Num futuro próximo essa percentagem deverá aumentar, espera a empresa, que planeia criar uma presença directa no país, uma forma de estar mais perto dos sectores da televisão, produção de vídeo, centros comercias ou consultoria TI seus principais clientes. Para aumentar a facturação em Portugal até aos 20 a 25 por cento da facturação total da empresa, Miguel Hernandez, responsável pela área de negócios da Techex Ibérica em Portugal, explicou ao TeK que estão na calha acções de marketing mais agressivas e um esforço comercial mais intenso.
TeK: Quais os objectivos estratégicos da Techex Ibérica para Portugal em 2005?
Miguel Hernandez: A Techex Ibérica, desde o início da sua actividade em Espanha, que comercializou os seus sistemas para Espanha e Portugal. A nossa sede está em Madrid e temos gerido sempre as nossas operações desde Espanha.
A primeira decisão que a Techex Ibérica tomou em 2005, foi criar o departamento de Area Manager para Portugal, departamento pelo qual sou responsável, com o objectivo de potenciar o nosso desenvolvimento em Portugal. O nosso objectivo é aproveitar o bom momento que vive o mercado português, aumentando assim, a nossa quota de mercado tanto em número de clientes, como em facturação.
TeK: Pode detalhar o projecto que têm em Portugal com o Ministério da Defesa?
M.H. : Juntamente com o nosso distribuidor em Portugal, a Pantalla, estamos a desenvolver um projecto importante de gestão de activos audiovisuais através do sistema Estructures para o Ministério da Defesa. O salto do formato analógico para o digital é uma acção com grande responsabilidade para o nosso provedor, que neste caso somos nós, a Techex Ibérica.
TeK: Há outros projectos emblemáticos em Portugal que possa referir?
M.H. : Os nossos sistemas estão instalados em diversas empresas. Desde organismos públicos até empresas privadas de grafismo. Qualquer empresa que necessite de material audiovisual é nosso potencial cliente. Para além de outras empresas com quem trabalhámos destacam-se a Mandala, TV Record Europa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Faculdade de Belas Artes e Impala.
TeK: Quantos clientes têm no mercado português?
M.H. : A Techex Ibérica é uma empresa maiorista e como tal, só vende a canais de distribuição. Representamos fabricantes que são líderes de mercado no mercado do vídeo, animação 3D e das telecomunicações. O nosso actual canal de distribuição total ronda os cinquenta distribuidores, que prestam os seus serviços a clientes finais.
TeK: Que produtos/soluções têm maior relevo na vossa oferta ao mercado, ou seja maior quota de vendas entre os produtos representados?
M.H. : Entre os nossos sistemas representados os que têm maior quota de mercado são os sistemas de edição de vídeo da Pinnacle Systems e o software de animação 3D, 3ds max, de Autodesk Media e Entertainment. Estes fabricantes são verdadeiros líderes dos seus respectivos mercados e mantêm grande estabilidade no seu crescimento de vendas há anos.
TeK: Ao longo deste ano que novidades planeiam adicionar à actual oferta?
M.H. : As nossas novidades surgem sempre associadas aos lançamentos de novos produtos e versões que são desenvolvidas pelos nossos fabricantes. Assim, funcionamos como gestores comerciais dessas novidades. Por outro lado, a Techex Ibérica é uma empresa que sempre manteve uma contínua renovação nos seus produtos. Cada ano realizamos contactos com diferentes fabricantes avaliando a possibilidade de incorporá-los na nossa oferta. Tendo em conta este aspecto é natural que haja novidades por parte da Techex Ibérica durante 2005, mas só as podemos anunciar quando os acordos estiveram fechados.
TeK: A Techex Ibérica planeia vir a ter uma representação física em Portugal?
M.H. : Esse é o nosso objectivo final. Dependendo dos resultados económicos que obtivermos este ano, estamos a planear um movimento estratégico para finais de 2006.
TeK: Em 2005 que peso terá a operação portuguesa nos negócios do grupo?
M.H.: Actualmente a facturação da nossa área de acção em Portugal representa 15 por cento da nossa facturação. Durante 2005 esperamos situá-la entre os 20/25 por cento. Um maior esforço comercial e acções de marketing mais agressivas, são as nossas ferramentas para consegui-lo.
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