A WeDo Technologies assinala este ano o seu 13º aniversário. Chega à adolescência na primeira posição do mercado mundial de software de revenue assurance, com uma equipa de mais de 500 colaboradores espalhados por quatro continentes.
As telecomunicação centravam o negócio da empresa do grupo Sonaecom nos primeiros anos, mas a WeDo reformulou a oferta e chega hoje a um conjunto de novos sectores onde as soluções de garantia de receita e garantia de negócio também são cada vez mais relevantes.
Sérgio Silvestre faz um balanço da atividade e aponta objetivos para o futuro.
TeK: Em 2013 a WeDo conseguiu que mais de 10% do negócio viesse já de outras sectores que não as telecomunicações. Que áreas mais têm contribuído para isso? Há algum negócio mais emblemático que tenha marcado o ano passado?
Sérgio Silvestre: Tivemos negócios especialmente interessantes realizados nos sectores do Retalho (em Portugal e Rússia), no sector energético (no Brasil) e no sector financeiro (no Reino Unido).
TeK: Em 13 anos de atividade a empresa conseguiu já garantir uma cobertura mundial. Nesta fase ainda faz sentido falar em objetivos para novos mercados, ou a estrutura atual está dimensionada - escritórios locais e rede de parcerias - para o que se pretende?
Sérgio Silvestre: A WeDo Technologies "ainda" só tem clientes em 90 países. O mundo tem cerca de 200 países e territórios. Adicionalmente na maioria dos casos os clientes são do sector das Telecomunicações. Queremos por isso estar ainda em mais países e fundamentalmente queremos ser um fornecedor de software reconhecidamente multi-indústria e totalmente globalizado. Temos escritórios em 12 países e aí, tenderemos a concordar que, embora possamos mexer no mix de países, talvez o número global de escritórios não necessite de crescer muito mais nos próximos anos.
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TeK: A tecnologia tem evoluído muito nos últimos anos e a forma de consumir telecomunicações também. De que forma isso tem contribuído para alterar as características das vossas soluções para o sector? Que evoluções foram mais marcantes nesta caminhada?
Sérgio Silvestre: Os nossos produtos têm de acompanhar as evoluções dos sectores onde estamos presentes para poderem criar valor de forma sustentada. Caso contrário o facto de sermos número 1 do mundo em software de revenue assurance e gestão de fraude (é a Gartner que o diz) seria algo passageiro. É por esse motivo que fazemos um forte investimento no desenvolvimento de software todos os anos (algo como 5% do volume de negócios). Referindo apenas algumas das evoluções específicas do sector das Telecomunicações, temos estado especialmente atentos ao impacto do 4G, à convergência fixo-móvel, à evolução dos pagamentos moveis, à evolução das comunicações máquina-máquina. Dois outros fenómenos transversais que terão bastante impacto são os famosos chavões do "big data" e da "cloud".
TeK: As previsões apontam um futuro promissor para as comunicações móveis, sobretudo pelo crescimento destes serviços nos mercados muito populosos da Ásia, África e América Latina. Como olham para estas oportunidades: que relevância real têm no mercado global das comunicações móveis e o que esperam destes mercados em termos de negócio?
Sérgio Silvestre: Vemos essa leitura e depois vemos uma outra em que o mundo das telecomunicações (móveis, fixas, cabo, televisão) está em forte consolidação. A WeDo Technologies nasceu e cresceu próxima das telecomunicações móveis. É um subsector em que nos sentimos especialmente bem. Contudo olhamos para o sector das Telecomunicações como um todo e vemos que os EUA ou China e em certa medida o Brasil, têm mercados muito concentrados - principalmente no móvel. Depois vemos mercados como o Europeu que em termos relativos tem ainda muito valor mas ainda está muito fragmentado. O mercado indiano é muito complexo por diferentes fatores e finalmente temos realmente os países africanos, do médio oriente e do sudeste asiático que estão em forte desenvolvimento mas ainda com receitas médias por cliente bastante aquém dos patamares ocidentais.
TeK: A WeDo conta com 500 colaboradores neste momento. Qual é a distribuição destes colaboradores. Quantos estão em Portugal?
Sérgio Silvestre: Temos mais de 20 nacionalidades representadas na equipa de 500 colaboradores. Em Portugal temos pouco menos de metade. Os escritórios com maior número de colaboradores são na zona de Washington DC, nos EUA, no Brasil, no México, no Egipto e na Malásia. Temos ainda um outro escritório fora da União Europeia na Austrália.
TeK: E as atividades de I&D e inovação da empresa, mantém-se por cá a maioria?
Sérgio Silvestre: 80% a 85%é feito em Braga e o restante nos EUA.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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