Foi um inverno “atípico” na atmosfera acima da Antártida, ou mais precisamente 30 quilómetros acima da superfície gelada do continente, na camada conhecida como estratosfera, onde ocorreram aquecimentos recorde.
As temperaturas médias globais do último ano atingiram máximos históricos em cada mês, numa sequência sem precedentes, segundo dados da NASA. Maio de 2024 foi o maio mais quente de sempre.
O aquecimento causado pelo homem está ao nível mais alto e atingiu uma média de 1,19 graus Celsius na última década (2014-2023) acima dos níveis pré-industriais, o que se traduz num aumento a um ritmo sem precedentes, atingindo aproximadamente 0,26 graus por década.
Depois de março ter sido o mais quente de sempre é agora a vez de abril ficar com o título, como o 11º mês consecutivo de recorde de calor. Os oceanos também registaram novos máximos.