Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um.
Astrónomos assistiram, pela primeira vez em tempo real, ao despertar de um buraco negro massivo que, de repente, começou a banquetear-se com o gás disponível nas suas imediações, fazendo brilhar intensamente a galáxia SDSS1335+0728 onde “mora”, a 300 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Em mais um contributo de inegável valor, o telescópio espacial Hubble apontou as suas lentes à galáxia NGC 4951, registando os braços espirais estrelados e brilhantes que cercam um centro galáctico ativo numa nova imagem.
Entrar em erupção repentinamente, emitindo massas de gás periódicas e depois regressar ao estado normal é um comportamento que ainda não tinha sido observado em buracos negros, mas que aconteceu a cerca de 800 milhões de anos-luz de distância.
Com observações feitas pela primeira vez em luz polarizada, uma equipa de astrónomos descobriu campos magnéticos intensos em espiral nas bordas de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo que ocupa o centro da Via Láctea. Que também pode ter um jato oculto…
A descoberta deste buraco negro, a devorar a sua galáxia anfitriã GN-z11 e com uma massa 1,6 milhões de vezes superior à do Sol, foi feita graças ao telescópio espacial James Webb e desafia as teorias cosmológicas.
Uma equipa internacional liderada por investigadores portugueses criou um método de IA capaz de encontrar galáxias com buracos negros massivos nos primórdios do Universo, consideradas essenciais para compreender a evolução da Via Láctea e de outras galáxias.
A imagem mais recente do telescópio espacial James Webb mostra uma parte do denso centro da Via Láctea com detalhes sem precedentes - como já é hábito. Neste caso, o extra é existirem características nunca antes vistas que ainda não têm explicação conhecida.
Uma nova descoberta confunde os astrónomos, pois não se enquadra no que se sabe até agora sobre o que acontece quando um buraco negro engole uma estrela.
Novos resultados científicos mostram que as estrelas podem morrer em algumas das regiões mais densas do Universo, levadas a colidir, numa forma de exterminação que ainda não tinha sido observada.
A sugestão de que o crescimento dos buracos negros pode estar ligado à expansão do Universo já existia a nível teórico e agora há uma equipa internacional de investigadores, entre eles um português, que está a revelar observações que apoiam a hipótese revolucionária.
A coleção, criada por artistas em colaboração entre cientistas do Exoplanet Exploration Program Office da NASA, passa agora a contar com três novos posters espaciais, inspirados nos clássicos filmes do mundo da ficção científica e horror.
O Very Large Telescope (VLT) do ESO observou a galáxia NGC 7727 que resulta de uma colisão cósmica e que tem no seu centro um par de buracos negros que são os mais próximos alguma vez descobertos.
Se tem algum tempo disponível e curiosidade pela astronomia, pode dedicar-se a ajudar os investigadores a encontrar buracos negros. Só precisa de usar a sua capacidade de observação e o browser.
Em semana dedicada aos Buracos Negros, a NASA reuniu as melhores representações gráficas dos fenómenos espaciais, que os utilizadores podem utilizar para dar mais cor aos seus equipamentos.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O observatório espacial Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) já partiu para o Espaço e tem como objetivo medir a polarização dos raios-X em objetos espaciais com elevados níveis de energia, entre resquícios de supernovas e buracos negros supermassivos, contando com três telescópios com tecnolog
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.
O novo método aplicado pode vir a ser crucial na descoberta de outros buracos negros, escondidos na Via Láctea e em galáxias próximas, e fornecer pistas sobre como é que estes objetos misteriosos se formam e evoluem.