Uma das principais operações, a "HAECHI V", envolveu a colaboração de 40 países, incluindo Portugal, ajudou a desmantelar uma rede de crimes informáticos com 1.900 vítimas que terão perdido 1,1 mil milhões de euros.
A operação, coordenada pela INTERPOL, contou ainda com autoridades espanholas e brasileiras, assim como com a participação de várias empresas de cibersegurança, incluindo a Kaspersky. Portugal é um dos países mais afetados, a par do Brasil, México, Argentina e Estados Unidos.
Os delitos financeiros e informáticos são as principais ameaças criminosas no mundo, mas também são os que mais crescerão nos próximos três a cinco anos, declarou hoje a Interpol.
Coordenada pela Interpol, a operação HAECHI-II apurou que os criminosos recorriam a esquemas de emails fraudulentos direcionados contra empresas, roubando-lhes dinheiro e depositando-o depois em contas bancárias espalhadas um pouco por todo o mundo.
Os países membros da Interpol estão a pedir às nações que exortem os fornecedores locais de criptografia online a "assumir a responsabilidade" e a projetar produtos com o objetivo de proteger as crianças contra abusos, disse esta quarta-feira o órgão internacional.
A iniciativa da National Crime Agency do Reino Unido (NCA) segue a apresentação de uma proposta de lei do Governo de Boris Johnson que poderá fazer com que a Ofcom passe a escrutinar a atuação de redes sociais e plataformas digitais.
A rede de contrafação da moeda que operava na darknet já tinha sido desmantelada pela Polícia Judiciária. Agora foram capturados os suspeitos de compra do dinheiro falso.