Um estudo realizado na FCTUC mostra que, afinal, o rendimento de cintilação produzido no xénon um gás essencial para estudar neutrinos e detetar matéria escura, não depende do tipo ou da energia da radiação, ao contrário do que se pensava.
Lidar com o imenso e detalhado conjunto de dados que as observações da missão Euclid trarão não será tarefa fácil. A pensar nisso, foi criada uma das simulações de computador mais precisas e abrangentes de sempre do Universo em larga escala. A ESA explica como funciona.
Os instrumentos do Euclid registaram as suas primeiras imagens. Embora de teste, os resultados são considerados “fascinantes” pela ESA, mostrando que o telescópio espacial vai atingir os objetivos científicos para os quais foi criado e possivelmente ir muito mais além.
Com lançamento marcado já para este sábado, a missão Euclid vai “apanhar boleia” de um Falcon 9, para depois seguir viagem rumo ao lado escuro do universo. De momento, ultimam-se os derradeiros preparativos.
A matéria escura é um ingrediente fundamental para a receita do cosmos e, apesar de nunca ter sido observada diretamente, sabe-se que a sua influência gravitacional dita o movimento das grandes estruturas de matéria do universo e age como uma cola que mantém as galáxias coesas.
Uma equipa internacional liderada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) estudou um novo tipo de emissão de cintilação que ocorre no gás xénon, com impacto nos detetores de matéria escura e de neutrinos, anunciou hoje a academia.
É apresentado como o mapa mais preciso do Universo até à data, usando a maior amostra de galáxias alguma vez obtida de uma parte do céu, e resulta da colaboração Dark Energy Survey, que conta com participação portuguesa.
A combinação de dados de telescópios da NASA e da ESA permitiu aos astrónomos desenhar um novo mapa panorâmico dos confins da Via Láctea. Embora o halo possa parecer quase vazio, também se prevê que contenha um reservatório massivo de matéria escura.