Foram encontradas provas de que os smartphones estavam comprometidos pelo uso do software de espionagem Pegasus, criada pela empresa israelita NSO Group, disse agora Didier Reynders, Comissário da Justiça da Comissão Europeia.
Chaim Gelfand, diretor jurídico do NSO Group admitiu à comissão de inquérito do Parlamento Europeu, que está a investigar os escândalos de espionagem com o Pegasus, que admitiu que a empresa “cometeu erros”.
O Parlamento Europeu criou novas comissões de inquérito que vão analisar a utilização do software espião de vigilância Pegasus e ainda a ingerência estrangeira na desinformação. As nomeações de eurodeputados só são reveladas a 24 de março.
Através do iPhone da ativista Loujain al-Hathloul, investigadores conseguiram mapear a forma como o spyware desenvolvido pela israelita NSO funcionava, levando à descoberta de uma vasta rede de espionagem.
A organização diz que conseguiu verificar de forma independente que ferramentas de espionagem do fabricante de software israelita NSO Group foram utilizadas para espiar um senador polaco da oposição várias vezes em 2019, quando estava em campanha eleitoral.